segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fim de trecho

Estamos em um momento crucial para a democracia e para a nossa civilização.
Marginais travestidos de movimentos sociais sitiam nossa sociedade, no chamado "abril vermelho".
Sitiam literalmente, pois cercam as estradas que levam e trazem os paraenses que trabalham e respeitam as leis(pelo menos a maioria deles). E as policias tem que "negociar" a liberação, que quer dizer que os marginais só liberam quando bem entedem.
Vivemos um momento em os governantes brincam com os poderes legais e o Estado, voltando-se para os governos como se fossem um fim, e não o meio para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, confundindo suas ideologias ou fisiologias com o Estado, fim maior e maior e verdadeiro benefício que a sociedade moderna trás, pois impedia justamente que grupelhos, com maior ou menor poder econômico, assumissem as redéas da sociedade, fazendo-a refém. Pois bem, agora o MST e a FETRAF mandam e desmandam no Estado do Pará, fazendo o que bem querem sem interferência ou repressão por parte das autoridades, pois os mesmos são "companheiros", estando, portanto, acima das leis.
Leis que servem para proprietários rurais, mas não para eles.
Reclamam de 35 ameaçados, mas esquecem quantos foram expulsos de suas terras e empregos, muitos destes com títulos legítimos, sem contar o dano ambiental que causam, pois tal dano não é exclusividade do capital, como querem fazer crer.
Já participei de vistorias, por força de trabalho, em locais invadidos por tais grupos, e posso afirmar, que aonde fui o único trabalho que fizeram foi tirar madeira para fazer carvão, pois não plantaram NADA, não havia nem um pé de milho ou ao menos de manga, que nasce onde é cuspido o caroço. Mas forno de carvão havia.
Erros anteriores não excluem ou justificam que erros continuem acontecendo, principalmente em uma sociedade com Leis. Para a reparação de erros não e necessário quebrar a espinha dorsal da sociedade, pois ela não é culpada pelos mesmos, pessoas o são, e devem ser punidas, mas não se pode ferir o Estado para isto, pois erros desta natureza se cobram com juros, pagos muitas vezes por gerações posteriores, que nada tiveram a ver com os mesmos.
Devemos cobrar que o Estado, e não o governo, ajam, pois o Estado é atemporal e impessoal, e o governo não, devendo o respeito aos cidadãos e a sociedade que o elegeu, pois não governa só para um grupo ou setor.
quando o estado não faz sua partem pessoas o fazem, sem legalidade e, principalmente sem razão, pois a massa é burra e cega, e age por institinto. Estamos bem perto de um conflito que deixará Eldorado no chinelo, e quero saber quem assumirá, em frente as lápides, por seus erros e fraquezas.

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