sábado, 15 de março de 2008

Tailandia

Após longo e tenebroso inverno, retorno postagens.
Estou a serviço, no Estado do Mato grosso, que de grosso não tem mais nada.
Farei aqui um breve resumo da opera'cao Guarioes de floresta em Tailândia, e depois darei informacoes sobre este Estado e seus governantes.
Em Tailândia, a reacao violenta dos mercadores da morte expulsou a fiscalizacao momentaneamente do municipio, e provocou forte reacao dos Governos Estadual e principalmente Federal, levando a maior operacao ja vista de combate a ilicitos ambientais no Para. A saida dos fiscais era necessaria e logica, pois nao se pode enfrentar uma situacao como aquela sem o efetivo empregado no retorno. Todas as acusacoes feitas aos fiscais do IBAMA na ocasiao me pareceram mais retaliacoes por egos feridos ou de quem nao queria ser fiscalizado, mas cabe aos acusadores o onus da prova, que ate agora nao apereceram.
No momento da retirada das equipes ficou estabelecido que haveria retorno, com mais homens e equipamentos, apesar de que a entrada na cidade, em 11 de fevereiro, contar com mais de cento e trinta servidores, sendo cerca de cem policiais, efetivo mais do que suficiente para uma operacao de fiscalizacao.
Ocorre que a reacao foi organizada e pensada para intimidar o Estado, contando com a frouxidao que acompanha os anos eleitorais, houve distribuição de cachaça e ate de maconha aos populares para estimular a violência sem levar em conta as vidas em jogo, nao so dos fiscais e policiais, mas também dos revoltosos, que deve ficar bem claro, em sua maioria foram manipulados e usados por indivíduos de péssimo passado e fama, como o prefeito da cidade, o famoso macarrao, agora envolvido tambem em planos de manejo irregulares, conforme noticiado pelo Diario do Para.
Assim sendo, para evitar que se derramasse sangue, houve necessidade de retirada para que a operacao pudesse ser retomada com a seguranca necessaria, o que nao poderia ser dito ha epoca por razoes de sigilo e seguranca.

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