quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Eu, hein...

Houve "alarde" em anúncio de desmatamento, diz Lula
Agência Estado
Rui Nogueira
Em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não acreditar que o País esteja passando por um novo surto de desmatamento e que houve "alarde" na divulgação de números do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), na semana passada. Sem citar a ministra Marina Silva, Lula criticou o Ministério do Meio Ambiente e as organizações não-governamentais, e disse que não se pode culpar a agropecuária, os produtores de soja e os sem-terra assentados pelo aumento do desmatamento na Amazônia. "Não dá para culpar ninguém", afirmou.
Ao criticar o Ministério do Meio Ambiente, que divulgou na quarta-feira passada os dados do Inpe, o presidente admitiu que os números do desmatamento estão "sob investigação" e anunciou que pediu à ministra Marina Silva para convidar os governadores para uma reunião em Brasília, ainda sem data definida.

Para Lula, o fato de que houve um aumento do desmatamento no último trimestre do ano passado, comparado ao último trimestre de 2006, não quer dizer que, na conta do ano inteiro, o desmatamento de 2007 tenha crescido em relação ao ano anterior. "A questão é que a Amazônia não permite descuido", disse.

A ministra Marina Silva anunciou na semana passada que o Inpe havia detectado uma expansão do desmatamento nos últimos cinco meses do ano passado. Pelos cálculos dela, o desmatamento pode ter atingido cerca de 7 mil quilômetros quadrados no período. Essa área foi projetada a partir dos dados do Inpe, recolhidos pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que registrou 3.233 quilômetros quadrados de mata derrubada entre agosto e dezembro.

Em entrevista concedida ao final de almoço solene oferecido no Itamaraty ao presidente do Timor Leste, José Ramos Horta, o presidente Lula rejeitou a associação direta entre a ampliação da fronteira agrícola e o desmatamento. "É preciso investigar. Mas todos que promoveram queimadas ilegais devem receber um duro processo, perder inclusive a propriedade", disse.

O presidente afirmou ainda que "vai comprar briga" com as organizações não-governamentais se elas insistirem em ligar o crescimento da agricultura ao desmatamento. Segundo ele, há dados que mostram que a soja cresce "sem precisar derrubar árvores".


Parece que o Presidente já caiu no papo do Maggi, que quer um "reestudo dos números". A propósito, o mapa da criminalidade no País, objeto de estudo do Governo e de ONG´s, relacionou o desmatamento com a criminalidade, chegando o coordenador do projeto a comparar os desmatadores e grileiros ilegais ao crime organizado.
Por aí se tira...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Anexação?

Em noticia da Agencia Estado, na UOL, agora há pouco:

"As medidas anunciadas pelo governo para conter o desmatamento na Amazônia estão causando apreensão entre produtores rurais e prefeitos de 19 municípios de Mato Grosso que integram a "lista suja" do Ministério do Meio Ambiente.

Entidades como a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), sindicatos rurais e indústrias madeireiras temem uma estagnação econômica em 31 mil propriedades, como ocorreu em 2005 após Operação Curupira, que mandou para a cadeia empresários e servidores públicos acusados de corrupção.

Juntos, esses municípios são responsáveis por 20% da produção pecuária do Estado e 11% da produção de soja, segundo a Famato. A partir de amanhã, produtores rurais e prefeitos estarão em Brasília para discutir com o governo os dados apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na semana passada. Eles temem que as ações de prevenção e controle do desmatamento, anunciadas pelo Ministério do Meio Ambiente, inviabilizem a atividade econômica nos municípios.

Em nota, a Famato informou que os instrumentos para controle do meio ambiente são legítimos, mas lembra que os produtores rurais estão buscando se adequar à legislação brasileira. A entidade critica a ausência do Estado para administrar as questões ambientais. "Os produtores rurais do Estado de Mato Grosso têm demonstrado formalmente o desejo de adequarem suas propriedades às exigências da complexa legislação brasileira."

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, José Aparecido dos Santos, discorda dos números do desmatamento apresentados pelo Inpe. "Os prefeitos têm que saber se de fato ocorreu todo esse desmatamento em seus municípios para tomarmos providências", disse ele, informado que os prefeitos vão se reunir na quarta-feira em Cuiabá para debater o assunto."

Engraçado é que não houve tempo para esta adequação as complexas leis brasileiras.
Afinal de contas, as leis de que país Matogrosso e a FAMATO obedeciam, se não as brasileiras ???!!!
Como é se "adequar formalmente"? lei se obedece ou não.
cada uma que se ouve(lê) neste País.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Covardia

Em uma rebelião na carceragem da Cremação, em Belém, os detentos tiveram seis horas para assassinar um outro preso, enquanto a policia negociava a libertação de um agente prisional.
Em qualquer país do mundo, ao primeiro sinal que vidas humanas estão em jogo, ocorre a invasão de prisões, bancos, lojas ou qualquer lugar onde as vidas estejam em perigo.
No Brasil, em especial no Estado do Pará, esta regra não mais existe, assim como a que diz que o direito de ir e vir deve ser preservado, pois o preso foi morto e nada se fez para impedir tal fato, como nada se faz para impedir que camelôs fechem a via mais importante do Centro da capital, por quase uma semana, rodoviários em guerra particular pelo dinheiro do sindicato fechem a "nova duque", moradores a Bernardo Saião, madeireiros autuados a estrada nova, e assim por diante.
Não pode, por mais democrático que seja um governo, abrir mão de suas prerrogativas constitucionais, pois se assim o fizer deixa de ser governo e vira expectador dos fatos, sem possibilidade de cumprir a Lei.
Aliás, tem o Estado, já há muitos anos, deixado a Lei de lado, com reflexos na sociedade, desordenada, caótica, sem regras de convivencia social nem respeito pela propriedade privada ou pelo bem público, seja ele uma área de preservação ou os cofres de alguma instituição estatal, como o Banco do Povo ou a Prefeitura de Belém, para ficar em poucos e recentes exemplos, com graves prejuízos para a população que os democraticos senhores que não cumprem com suas funções dizem defender quando não tomam as atitudes que a LEI prevê.
Tal caminho é o mais fácil para estas governantes, como o Sr. Jatene, que enquanto governador não reintegrou áreas invadidas, deixando para sua sucessora o pepino, que agora aparentemente ela quer deixar para o seu sucessor. Porém tais omissões não são somente do executivo, pois onde está o MP com essa confusão de camelôs e prefeitura? Por que não age? onde está o Judiciário que não vê a base legal da nação ser desrespeitada? e a policia, que não toma a lei pelas mãos para faze-la cumprir?
Policia, senhoras e senhores, é para cumprir a LEI, e não instrumento de democratismos ou de barganha com aliados ou inimigos. LEI é para ser cumprida, em qualquer lugar ou situação.
Lembro do grande prejuízo moral que teve a Receita federal quando da copa dos Estados Unidos (94), quando os jogadores exigiram e tiveram seus "bagulhos" liberados, pois caso em contrário não desfilariam em carro aberto. Que vergonha para uma nação quando, somente por ganhar uma copa de futebol, se pode exiger ser diferente de todos os outros brasileiros, e pior ainda é a mensagem que isto deixa, pois o resto da população acha que também tem direito a ser diferente, a sua maneira. Assim, se estaciona em calçadas, joga lixo na rua, sonega impostos, atropelam pessoas e não vão presos, desmata livremente pois sabem que as multas só são pagas após anos de processo e por aí vai.
Estamos morrendo, como o detento, um pouco a cada dia, para que todos possam "se dar bem", no trânsito, nas florestas, contra o governo e contra nós mesmos, pois o imposto sonegado, seja o de renda ou na compra de DVD's piratas, mata nossas crianças mais pobres de fome e falta de remédios e leitos, mata os velhos que somos ou seremos quando caimos do ônibus, mata os animais de nossa florestas de falta de hábitat, quando os mesmos podem gerar riqueza e até remédios, por meio de pesquisas.
Nos condena, a nós todos, a vivermos como vivemos, os pobres sem opção de melhoria e os ricos fazendo de conta que não veêm as crianças e velhos com fome ou cheirando cola em sinais, por culpa nossa e de nossos governantes, que não sabemos e não queremos cumprir com a mais básica das instituições civilizadas, a LEI.
Enquanto esta palavra, LEI, for só uma palavra, vamos viver vendo detentos morrendo em prisões e crianças com fome e sem escola, ou fingindo que não as vemos.
Aos nossos governantes, se quiserem realmente mudar algo, cumpram a LEI, e a nós mesmos, vamos cumprir a nossa parte respeitar a sociedade em que vivemos, pois não estamos sós no mundo, e o aqui o que fazemos, pagamos. De um jeito ou de outro.
Voces acham que os países ricos assim o são por destino? A única diferença deles para nós é a LEI, que eles cumprem, e nós só quando queremos.
Esta covardia em cumprir as LEIS vai acabar com o poderia ser uma grande nação, com riqueza e desenvolvimento para todos, poi se continuarmos nesta covardia, de governantes e cidadãos, vamos voltar para a pré-história, onde mandava o mais forte, só que agora não somente com clavas, mas também com o dinheiro, a manipulação política e com o revólver.
Pobre detento e sua família, que nasceu e morreu neste tempo de covardes, como muitos outros antes e depois dele.
Vamos mudar esse estado de coisas, com coragem para cumprir a LEI, mas para todos, inclusive para nós mesmos.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ministério...

Ministério da fé
Aldem Bourscheit
19.01.2008
Um pastor da Assembléia de Deus, mesma igreja freqüentada pela ministra Marina Silva, integra os quadros do Ministério do Meio Ambiente (MMA) desde Agosto de 2005. Ele já usou a estrutura do órgão público para auxiliar na organização de ao menos um evento religioso, em 2007. E, segundo fontes ouvidas no ministério, não foi a única vez. Ele também dirige cultos evangélicos nas salas destinadas ao serviço público federal, freqüentados por servidores de todos os escalões. A série de palestras, vídeos e debates Os Cristãos e a Criação – Responsabilidade Socioambiental, que começou em 25 de junho e se estendeu até 30 de julho de 2007, lançou a chamada Rede Jubileu da Terra no Distrito Federal. Um
panfleto distribuído na ocasião, no Congresso e outros pontos de Brasília, traz o nome do pastor Roberto Vieira e dois números de telefone, um fixo e outro celular. O número fixo é do Ministério do Meio Ambiente, o mesmo divulgado como contato ao pé da página principal da 2º Conferência Nacional do Meio Ambiente – 2ª CNMA, onde Vieira trabalha. O impresso traz um retoque manual, já que os prefixos do MMA foram alterados na mesma época. O pastor é o carioca Roberto Firmo Vieira, contratado como consultor pelo MMA com dinheiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para ajudar a organizar da Conferência Nacional do Meio Ambiente, evento bienal que reúne ONGs, setor privado e governos estaduais . Aos 50 anos, ele já trabalhou na Empresa de Correios e Telégrafos (1982-1984), no Ministério dos Transportes (2002-2003), na Câmara dos Deputados (2001-2002) e no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (1985-1986), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Sua experiência na organização de eventos inclui experiências como o encontro Com Jesus são Outros 500, na Esplanada dos Ministérios (2000) e ainda a Marcha para Jesus e o Dia dos Evangélicos (2001). Contratos renovados Conforme seu primeiro contrato com o PNUD, o pastor atuou como Coordenador de Eventos da 2ª Conferência Nacional do Meio Ambiente entre 18 de agosto e 30 de dezembro de 2005. Por esse serviço ganhou 40 mil reais. De lá para cá, seu contrato foi renovado pelo menos duas vezes. Em todos os casos, ele é pago mediante a apresentação de produtos exigidos pela administração do Ministério do Meio Ambiente. Seu contrato está sob supervisão do Assessor Especial do MMA Pedro Ivo Batista. O ex-sindicalista também é coordenador-geral da 2ª CNMA e diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental da nova Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental. “O Administrador Roberto Firmo Vieira é Consultor Técnico, contratado pelo PNUD, mediante Edital Público”, respondeu Batista por email. De acordo com texto veiculado no Fórum de Debates da Mocidade Metodista de Brasília, em 29 de junho de 2007, a Rede Jubileu da Terra-DF “é mobilizada pelo Ministério do Meio Ambiente, coordenada por nove pastores e secretariada pela ministra Marina Silva. Seu objetivo seria “conscientizar cristãos de sua responsabilidade socioambiental”. Em entrevista por telefone, Vieira assegurou que a Rede Jubileu da Terra não tem relações diretas com a ministra Marina Silva e serve “para alertar os Cristãos sobre o cuidado que temos que ter com a criação do Senhor, com todo o Planeta Terra”. A rede funciona a partir de encontros e debates nos estados e no Distrito Federal, onde é coordenada pela Assessora Especial do gabinete de Marina Silva, Jane Vilas-Boas, como informou o pastor. Em Brasília já aconteceram cinco seminários. Vieira também afirmou que “cultos são realizados em todos os órgãos, na Esplanada (dos Ministérios) todinha”. E dentro do MMA? “Também”, diz. Diversas fontes confirmaram que é o Pastor Vieira quem celebra os cultos para evangélicos dentro do MMA, muitos com a presença da ministra Marina Silva. Questionado sobre porque razão há cultos de apenas uma religião nas repartições do Meio Ambiente, Pedro Batista respondeu que “O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza sua sala multimídia, mediante agenda disponível, para atividades legítimas de seus servidores e consultores sem discriminação, inclusive de opção religiosa”. Leia resposta completa do Assessor Especial do Ministério do Meio Ambiente Pedro Ivo Batista. A bancada dos evangélicos Desde sua chegada ao poder em Brasília, a senadora petista Marina Silva (AC) esteve ligada à Bancada Evangélica ou Religiosa. Ela se converteu há mais de uma década e foi consagrada missionária da Assembléia de Deus em dezembro de 2004. Em seu gabinete atuam profissionais ligados às igrejas Batista Central de Brasília, Sarah Nossa Terra e ao Movimento Evangélico Progressista. Nos últimos dias 12 e 13 de janeiro, a ministra surpreendeu ao comparecer a um evento sobre o Criacionismo, crença que refuta a teoria da Evolução de Darwin e defende a vida como obra de uma inteligência superior. A bancada evangélica vem perdendo representantes na Câmara e no Senado. As eleições de 2006 trouxeram baixas inéditas. Uma análise do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – Diap mostrou que a bancada de deputados federais identificados com cultos evangélicos caiu de 61 para pouco mais de 30 parlamentares. Conforme o Departamento, parlamentares religiosos começaram a ser eleitos em peso a partir de 1986, quando pastores da Assembléia de Deus impediram que a Igreja Católica aprovasse projeto constituinte que tornaria o catolicismo a religião oficial e única do País. Tudo não passava de boato, mas a bancada se consolidou no Congresso e segue por lá até hoje. Listas atualizadas de seus membros podem ser obtidas no site do Diap e também no site Excelências. Liberdade de crença A contratação de um pastor que dirige cultos dentro do MMA tira partido de uma questão mal resolvida no Brasil desde o Século 19. Para Daniel Sottomaior, da organização não-governamental Brasil para Todos, a legislação brasileira ainda é incompleta no tratamento das relações entre Religião, Política e Serviço Público. “Nos Estados Unidos, por exemplo, isso não aconteceria. Lá a lei é muito mais restritiva, não permite símbolos religiosos ou cultos em órgãos públicos”, diz. No Artigo 5º da Constituição Federal está escrito que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Já o Artigo 19º da Carta Magna afirma que “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”. No Incra, por exemplo, cultos religiosos de qualquer natureza ou credo foram proibidos, conforme despacho do Ministério do Desenvolvimento Agrário de abril de 2007. No ano passado, a ONG de Sottomaior gerou polêmica, ao entrar com uma representação na Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e no Ministério Público do Pará contra a “reverência do Judiciário à Virgem de Nazaré”. O argumento era de que o Judiciário não poderia realizar comemorações religiosas porque o Estado Brasileiro é laico desde início da República, em 1890. A Justiça Federal negou o pedido da Brasil para Todos.postCount('25685');Leia também:
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Eu, hein, depois a Ministra fala, segundo boatos, que não sai do Ministério para que não ponham um pior que ela...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Enquanto isso...


17.01.2008

Duas empresas acabam de assinar acordo para desenvolver uma fazenda de vento com 500 turbinas, que no pico, produzirão 1GW de energia. Mas não é aqui no Brasil. Vai ser na Austrália. Nós vamos mesmo é ter que encarar as usinas do Madeira.

Mesmo rumo
16.01.2008
Empresas de setores com muitos interesses no campo energético também estão entrando nesse jogo. A GM acaba de anunciar a aquisição de uma participação na Coskata, empresa produtora de etanol celulósico que anda experimentando com todo tipo de resíduos, inclusive restos de pneus. (O Eco)

Se isto não for uma forte tendência internacional para diversificação da produção de energia, não sei o que pode ser, enquanto por aqui nosso Ministros das Minas e Energia, Edson Lobão(!!!!!!!!), acabou de assumir e já fala em aumento nas contas, enquanto a ANEEL relata que 46% dos empreendimentos de geração de energia estão com atrasos sérios.
Muitos problemas sem solução num País com potencial para exportar energia sem agredir mais ainda sua natureza.

Escravidão

Braços da devastação 17.01.2008
O ano de 2007 registrou o maior número de escravos libertados no Brasil desde 1995. Foram 5.877 pessoas livres em 110 operações do Ministério do Trabalho, abrangendo 197 fazendas. O número supera o recorde de 2003, de 5.223 trabalhadores. Os pagamentos de direitos trabalhistas somaram R$ 9,8 milhões. Nos últimos 12 anos, 27.645 pessoas foram libertadas. Os casos ocorrem principalmente no Nordeste e Norte, onde avançam desenfreados a agropecuária e o desmatamento. Do Site "O Eco".
Me perguntem agora quantas destas inspeções foram acompanhadas por fiscais do IBAMA, para punição dos ilícitos ambientais conjugados a escravidão, por que nunca vi um andar sem o outro.
O governo precisa, com urgência, apredender a maximizar seus esforços, fazendo com que seus diversos órgãos atuem em conjunto.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Ausência

Estarei em viagem por alguns dias, no retorno tornarei a postar.
Abraços aos leitores(?)

Sobrou

Tinha certeza que o golpe dos tucanos e demos na CPMF, por que não passou disso a derrota do governo no Senado, uma vez que a contribuição foi criada por quem a chamou de abusiva, e que no dia seguinte falava novamente em criar uma nova, sobraria para os servidores e para o povão(odeio esta palavra, mas não tem outra). Agora, não vai ter aumento para o funcionalismo, nem o já acordado, concurso público, e ainda vai aumentar a facada dos impostos no pessoal que compra a prazo, ou seja, todo mundo que não é rico.
Li uma frase genial do Tim Maia, onde diz, entre outras coisas, que só no Brasil puta goza, cafetão se apaixona e pobre é de direita. Várias pessoas ditas esclarecidas apoiaram os tucanos e demos contra a CPMF, só por que era contra o Lula, sem pensar que a volta era em cima deles mesmos, ou alguém que pensa acha que estes partidos fariam algo para prejudicar seus patrocinadores?
Agora, sobrou...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Não contente...

A Prefeitura de Belém fez um corte na gratificação dos servidores do SAMU, que era de 100% sobre o salário base, para 55%, anuncia como se fosse premio aos servidores, e assim leva ao incremento de mais um problema na saúde de Belém, como se já não bastassem a falta de ambulâncias e equipamentos, sempre denunciados e nunca resolvidos. Agora, os servidores ameaçam greve no setor.
E o cara-de-pau do prefeito disse no Diário no fim do ano que o problema da saúde não era dele, mas do País todo.