domingo, 17 de outubro de 2010

Esportes

Subida ?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Impressionado.

Estou impressionado com o baixo nível da campanha para presidente do Brasil, com debates sobre aborto, sobre religião e intromissões danosas a democracia que estão sendo feitas, como os panfletos mandados fazer por ala de direita da CNBB contra quem " quer matar".
Acho que se continuarmos assim, todos perderemos, principalmente a democracia, tão duramente conquistada neste país.
A rede de e-mails falsos, apócrifos ou com meias verdades, que é espalhada por todos, sem preocupações com  veracidade, é tão somente calunia e difamação por atacado.
Então, seja qual for seu candidato, antes de repassar estas porcarias pela web, verifique o que está afirmando, uma simples pesquisa no Google pode evitar que voce faça parte desta baixaria.

sábado, 9 de outubro de 2010

Noticias

Na Folha.com de hoje
09/10/2010 - 07h01

Chefe do Ibama que se opunha a governadora é exonerado no Pará

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JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM
Em conflito com Ana Júlia Carepa (PT), governadora do Pará e candidata à reeleição, o superintendente do Ibama em Belém, Paulo Diniz, foi informado ontem de que será exonerado do cargo.
Desde o início do ano, Ana Júlia --que disputa o segundo turno com o tucano Simão Jatene (PSDB)-- vinha pressionando Diniz a frear as fiscalizações ambientais no Estado, recordista em desmatamento ilegal na Amazônia.
O objetivo da petista era impedir, em ano eleitoral, desgaste com o setor madeireiro e com as pessoas atingidas pelas fiscalizações, conforme revelou a Folha em junho deste ano, com base em relatos de analistas ambientais do órgão federal.
A exoneração deve ser publicada no "Diário Oficial" na segunda-feira. Além de Diniz, deve cair também o chefe da fiscalização do órgão em Belém, Paulo Maués.
No final da tarde de ontem, a reportagem ligou para a assessoria do Ibama em Brasília, que não confirmou oficialmente as exonerações.
Servidores do órgão afirmam que Ana Júlia e seu secretário estadual do Meio Ambiente, Aníbal Picanço, que ocupara o cargo no Ibama antes de Diniz, mandaram ofícios e se reuniram com a cúpula do órgão em Brasília para reclamar das operações de fiscalização.
Já segundo o governo do Pará, ambos agiam para coibir o suposto autoritarismo e a truculência do Ibama.
Conforme as eleições se aproximaram, o desgaste e a pressão aumentaram.
Desde julho, policiais militares, que respondem ao governo do Estado, deixaram de acompanhar os fiscais ambientais federais nas operações, sem que fosse dada uma justificativa para isso.
Outros pontos críticos, dizem os servidores, foram as ações na região das cidades de Anapu e Pacajá, próximas à rodovia Transamazônica, onde há grande retirada ilegal de madeira.
Ontem, a reportagem deixou recado na assessoria do governo estadual, que até a conclusão desta edição não ligou de volta. Antes, ela já havia dito que Ana Júlia não protege nenhum madeireiro e apoia as fiscalizações.

Dados

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Na ladeira da velha.


Para quem não conhece, a ladeira da velha fica na rodovia Transamazônica, em Pacajá, no Pará, e estive lá semana passada, a trabalho, e a viagem foi muito proveitosa, tanto profissional com para meu maior hobby, a fotografia de curiosidades.
Divido com voces algumas das fotos.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Noticias do Front

PSDB vai focar em 4 Estados para garantir "sobrevivência"
No plano nacional, foco é conseguir levar candidatura de Serra ao 2º turno

Cúpula do partido se reúne amanhã em SP, com Aécio, para traçar mudanças na campanha nacional e nas estaduais 


CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO 
VALDO CRUZ 
DE BRASÍLIA
Preocupado com a queda do candidato José Serra nas pesquisas de opinião, o comando do PSDB já discute ajustes na campanha nacional e uma estratégia de sobrevivência da oposição em caso de derrota na corrida presidencial. O partido apostará suas fichas na eleição de governadores de quatro Estados: São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás.
Além da correção de rumo para a Presidência, a cúpula tucana se reúne, amanhã em São Paulo, para discutir o futuro da campanha e o destino do partido.
Chamado a São Paulo a pretexto de gravar sua participação na propaganda de Serra, o ex-governador de Minas Aécio Neves tem encontro marcado com o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE).
Segundo tucanos, está prevista ainda a participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na conversa. A assessoria de FHC afirma, porém, que "até o momento, não consta nada do tipo na agenda dele".
Serra deve estar no Rio Grande do Norte amanhã, dia da reunião.
A partir de agora, o partido deverá concentrar seus esforços na manutenção do governo de Minas, onde o peemedebista Hélio Costa lidera a disputa.
Apesar de remotas, há expectativa de vitórias no Pará e no Piauí.
O tucanato conta ainda com a eleição de pelo menos oito senadores, entre eles Aécio e Tasso Jereissati (CE).
No plano nacional, todo o movimento será para garantir a chegada de Serra ao segundo turno -o foco deve ficar nos nove maiores colégios eleitorais do país.
Nos Estados, as candidaturas nos quatro locais-chave onde o partido tem boas chances devem receber um impulso financeiro extra.
Além de Aécio, que lidera a disputa pelo Senado em Minas, todos os candidatos a governador com chance de vitória - entre eles, Beto Richa (PR) e Marconi Perillo (GO) - vão participar do programa de Serra na TV.


Isso é noticia da Folha de São Paulo de hoje. Notem bem o grifo. O negocio não está tão bom como quer parecer o PSDB local.

domingo, 8 de agosto de 2010

Revolta

Hoje, finalmente os moradores da Rua dos Pariquis perderam a paciência com o falsário que (des)governa Belem.
A rua esta fechada por manilhas de concreto, usadas para fazer de conta que a obra esta em andamento, desde outubro do ano passado que este blog denuncia as condições de vida das pessoas que moram nas redondezas do canal da Doutor Moraes, que tem vivido debaixo de água suja por conta da falta de Respeito e capacidade da prefeitura do cara de pau. Pode ser que agora alguém de atenção para esta situação absurda.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quase um mês depois do último post, o Falso prefeito de Belém me obriga a voltar a blogsfera.
Em postagem de 6 de junho, falei da ponte na Caripunas sobre o canal da Dr. Moraes, que estava sendo demolida, a meu ver, sem razão.
Pois bem, hoje, depois da chuva, vi a razão.Criar mais um problema para a população.

Com obra da nova ponte, a situação daquela vizinhança piorou muito, pois onde alagava quando chovia, fica alagado o dia todo agora, e com a chuva passou de todos os limites.
vejam as fotos:







Atualização as 19:38.
24 horas depois da chuva, a Rua dos Pariquis e a Caripunas continuam alagadas, trazendo transtornos aos moradores.

sábado, 10 de julho de 2010

Sobre a proposta de código florestal

        A alteração querem fazer no código florestal, com apoio da bancada ruralista (aquela que vive para esquivar os grandes produtores - e somente eles- de suas responsabilidades, sejam penais, administrativas, financeiras ou fiscais) não é, ao contrário do que a mídia quer fazer acreditar, em especial aquilo que o Paulo Henrique Amorim chama de PIG- Partido da Imprensa Golpista, benéfica ao agronegócio.
O relator da “proposta” é o “expert” em ecologia Aldo Rebelo, deputado cuja maior notoriedade em termos de projeto até antes da tentativa de acabar com o código, era um que obrigaria a exclusão de palavras e frases em língua estrangeira da mídia (lembram disso? - ridículo).
Pois bem, tal especialista, que fez audiências prévias de discussão somente em centros produtores e que tem problemas ambientais por conta de desmate ilegal, bois piratas e comércio de madeira sem origem lícita, como Cruzeiro do Sul- AC, e nos cinturões de produção do País, como Ribeirão Preto, Uberaba, Goiânia e Palmas. Hora, assim, somente com os interessados na desregulamentação da atividade sendo ouvidos, é muito fácil.
Além disso, foi assessorado por uma advogada, Samanta Piñeda, que é consultora jurídica da frente parlamentar da agropecuária e que recebeu R$ 10 mil pela "consultoria", pagos com dinheiro da verba indenizatória de Rebelo e do presidente da comissão especial, Moacir Micheletto (PMDB-PR).
Pois além disso, entre as propostas que foram feitas está um perdão de todos que desmataram até 2008, data tirada da cabeça do deputado, pois não se encontram dados em lugar nenhum que dêem a este ano em particular significação especial. Se houvesse alguma data que por hipótese tivesse que ser levada em conta seria 2001, quando foram alterados os limites da reserva legal na Amazônia de 50 % para 80%, e somente para quem desmatou dentro do limite anterior até esta data.
Seria a única justificativa cabível para uma anistia, qualquer outra é somente uma falta de respeito a quem obedeceu a Lei e respeitou sua A.P.P. (área de preservação permanente) e a reserva legal, e é um premio aos criminosos que a desrespeitaram.
 Outra proposta do deputado é que áreas até quatro módulos fiscais, que na Amazônia podem equivaler a 600 hectares, mais ou menos 600 campos de futebol, tivessem liberada a necessidade de manter a reserva legal de 80 %. Seria uma licença para desmatar no coração da maior floresta tropical do mundo, e que teve oposição até dos possíveis interessados, na resposta da FETAGRI (Federação dos Trabalhadores da Agricultura), que dispensou o “favor”.
Segundo o código atual, em determinados locais, como margens de rios de mais de 600 metros de largura (o Xingu, em alguns locais, tem mais de 10 km de largura) existe obrigação de manter uma área de preservação de 500 metros, pelo menos, e no mínimo de 30 m. para rios de até 10 metros de largura.
Isso ajuda a manter os rios protegidos, e os ecossistemas que os abrigam também, mas não só eles. Se estes limites fossem respeitados, tragédias como as de Santa Catarina, em novembro de 2008, no Rio e em São Paulo no começo deste ano e em Alagoas e Pernambuco dias atrás seriam evitadas, não é verdade?
Como algo assim pode ser prejudicial à sociedade? Como não entender que tais medidas são necessárias para poupar vidas humanas também?
Mesmo assim, a proposta do deputado é reduzir estas áreas para no máximo 15 metros. E isso após muita reclamação por parte dos chamados ambientalistas, pois a proposta original era para possibilitar que os Estados, estes entes federativos totalmente imunes a pressões políticas pudessem dizer que a A.P.P. seria de 7,5 metros.
Como manter rios e igarapés com estes limites? Digo o que já presenciei em casos iguais, os rios de pequeno porte secam, bem como nascentes e olhos d’água. Como isso pode ser bom para agricultores e pecuaristas que dependem da água para suas lavouras e criações? Me explique, por favor, senhor deputado, como será a produção agropecuária brasileira sem água ou com este bem muito diminuído em quantidade? A água, senhor deputado, se o senhor não sabe, está sendo referida como um dos bens mais escassos e raros no planeta para um futuro breve, e os ilustres representantes do agronegócio querem acabar com a maior reserva de água doce do mundo, que temos aqui no Brasil.
A outra questão levantada pelo deputado é da reserva legal, que obriga a manutenção de certa área com a cobertura original, e que varia de 20 % a 80%, dependendo da região do País. Isso não foi feito de maneira aleatória, e sim com base em estudos.
Tais áreas são necessárias a manutenção da biodiversidade vegetal e animal, sendo necessárias a espécies para manter o fluxo gênico de populações de animais e plantas que existem em áreas extensas, e como exemplo cito a onça pintada, que precisa de uma área se vida de pelo menos 4.000 hectares para as fêmeas e quatro vezes isso para um macho. Em áreas menores esta espécie tende a se extinguir pela competição por alimento e falta de fluxo gênico, causando o que em ecologia se conhece como endogamia, ou seja, a falta de genes novos numa população pode lavar a perda de vigor e extinção da mesma, grosso modo.
As áreas de reserva legal são importantes para a manutenção de espécies vegetais também pelo que se conhece como efeito borda, que diz que em fragmentos florestais, quanto menor é o fragmento, maior a perda de espécies. Tal efeito pode ser provado nas populações de castanheiras (Bertholletia excelsa) que existem no sul do Pará, pois uma vez que seu corte é proibido, o desmate do restante da floresta, deixando as castanheiras sozinhas, leva a morte das mesmas, que secam e caem depois de algum tempo.
Assim sendo, se as áreas de reserva legal forem reduzidas, teremos perdas efetivas de biodiversidade vegetal e animal em ritmo muito mais acelerado que agora existe, perdendo o Brasil mais um bem fundamental no desenvolvimento sustentado, pois os benefícios que esta biodiversidade podem trazer estão avaliados em bilhões de dólares, em novos compostos, produtos e outros benefícios.
Que fique bem claro, para todos, que as áreas de reserva legal não são áreas inúteis para os produtores, nestas áreas pode-se fazer o manejo florestal sustentado, por exemplo, gerando riqueza, emprego e renda sem comprometer de maneira total a floresta e a biodiversidade. Tal possibilidade nem de longe é pouco atrativa, um plano de manejo de cerca de 1.000,00 hectares pode render mais de R$ 3.000.000,00, conduzido dentro da legalidade.
Tal dado me deixa mais impressionado ainda com a “necessidade” que alguns “empresários” tem de fraudar o sistema, visando somente o lucro.  
Além disso, o deputado e os homens e mulheres do agrobussines  não levaram em conta os benefícios ecológicos indiretos da floresta, como a polinização das plantações por insetos e outros animais, o óbvio ciclo do oxigênio e da água e até mesmo a formação de chuvas.
Pesquisas comprovam que as chuvas abundantes da Amazônia são em parte oriundas da evapotranspiração das plantas da floresta e também pelo isopreno, composto orgânico volátil formado pelas plantas da floresta Amazônica e que é responsável, de maneira comprovada, pela condensação do vapor em chuvas, que irrigam até a região Sul do Brasil. Assim, sem a floresta Amazônica, não haverá chuva no Centro oeste e Sul do Brasil, dois celeiros desta nação.
Imaginam o impacto disto na economia do País? Mas a bancada ruralista só lê o que lhe interessa, não ligando para o que o Brasil que estuda de verdade está descobrindo e que pode salvar suas próprias peles num futuro próximo. Só enxergam o dinheiro fácil e imediato que o desmatamento vai proporcionar somente a eles.
Mas não acreditem que os outros países também não lêem, e que não tomarão medidas restritivas a nosso agronegócio com grande alegria. Prova disso é o pacto internacional pela madeira legal, que sem mudanças na concepção do sistema que os Estados utilizam para gerir a exploração florestal, que tem permitido fraudes assustadoras e prisões em massa de empresários, servidores e responsáveis técnicos, como recentemente em Matogrosso, e fraudes nas concessões de PMFS no Pará, irá excluir estes Estados do mercado mundial de madeira a partir de 2012.   
   O código florestal é a Lei 4.771, de 1965, e não uma novidade como querem fazer parecer os representantes dos ruralistas e o P.I.G., e serve para proteger primeiro os homens e as lavouras, não o contrário, e qualquer afirmação em contrário é falsa.
Ajudem a proteger o agronegócio dos agronegociantes e de sua bancada, pois eles não sabem o que fazem, ò Pai. 

domingo, 27 de junho de 2010

Sempre...

Desde que me entendo por gente, um bocado de tempo atrás, me lembro dos "hermanos" sendo privilegiados por confusões ou erros para ganharem suas copas.
Vamos Lá, em 78, seu primeiro título, foram beneficiados por uma goleada no mínimo muito incomum, sobre o Peru, que tinha um goleiro argentino de nascimento, de Rosário, local do jogo, defendendo seus arcos. Resultado: 6X0 para os hermanos.
Em 86, sua segunda e última copa, nas quartas de final contra a Inglaterra tiveram a "ajuda" da Mano de Dios, de Maradona.
O mesmo que em entrevista para tv do seu país se gabou de ter drogado o Branco durante um jogo.
Para não fugir do ritmo, passaram pelo México com um gol de impedimento do Tevéz, que desequilibrou o jogo que estava virado contra ela.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Área de Preservação Permanente

APP, do titulo da postagem, foi pensada não só para preservar a natureza para as ONG's, ou para que os órgãos ambientais possam multar as pessoas e empresas.
Elas existem também para proteger as pessoas de tragédias como a que aconteceu em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e agora em Alagoas e Pernambuco.
Se as ocupações humanas respeitassem as APP's, estas tragédias seriam muito reduzidas ou até mesmo não ocorreriam.
Mas mesmo com todos estes exemplos, trágicos, o deputado Aldo Rebelo quer que as APP's sejam reduzidas, e muito.
Existem hoje pela legislação a necessidade de manter até 600m de APP, dependendo do local, e o deputado quer reduzir isto para até 7,5 metros.
Este e outros absurdos estão na proposta dele para o novo código do desflorestamento.
Manifeste-se, não permita que a bancada ruralista destrua um patrimônio de todos os brasileiros.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Casa de enforcado...

No link abaixo, no site do Diário do Pará, voces verão noticia sobre o ficha limpa.
Pois bem, postei no sábado a noite comentário perguntando sobre o Ilustre Jader Barbalho, que não foi incluida nos comentários.
Por que será?
http://www.diariodopara.com.br/N-95335-AMEACADO+PELO+FICHA+LIMPA++DEPUTADO+BUSCA+RECURSO.html

domingo, 20 de junho de 2010

Será?

Pelo que eu entendi do Ficha limpa, estaremos livres do carniceiro Jader Barbalho nas eleições deste ano.
Segundo o projeto, salvo engano, estão impedidos de se candidatar aqueles que renunciaram para escaar de cassação, pelo período final do mandato e mais oito anos.
O mandato a que Jader renunciou foi de Senador, e terminava em 2002, mais oito anos = até 2010 ele não pode se candidatar.
Se for isso mesmo, podemos soltar foguetes, desde que o TSE mantenha o carniceiro fora da disputa.
Oremos todos a isso.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Furo

Hoje assisti, de alma lavada, reportagem da TV Liberal, no jornal Liberal 1º ed. que falava de alagamentos na Travessa Quintino Bocaiuva e na Passagem Euclides da Cunha.
Pois bem, o Pensando, falou disso em outubro do ano passado, só olhar.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Caminhões

Carlos Tabosa, "lider" dos caminhoneiros que pisaram na Lei, na CTBEL, no MP e no Judiciário Paraense, deu mais uma declaração, novamente ameaçando toda a sociedade, que se não for feita a vontade deles, quem vai sofrer somos nós, sociedade.
Estamos completamente a mercê destes baderneiros, que só aceitam a Lei e as normas da sociedade se for a seu favor.
O uso de caminhões e vans para distribuição é feito em todo local com mínimo de normas e respeito a sociedade.
Esta mesma medida foi tomada cerca de dois anos atrás, em São Paulo, e ninguém morreu, perdeu o emprego ou deixou de ter abastecimento de gasolina ou aumento de preços por conta disto.
A mudança pode até gerar empregos e renda, pois serão necessários centros de distribuição, infra estrutura, motoristas, mecânicos, dormitórios, lanchonetes, restaurantes e muitos outros empregos e empreendimentos para atender tais centros.
É hora da sociedade decidir se quer ter progresso e empregos, de maneira civilizada, ou se quer ficar nas mãos destes baderneiros de hoje, que defendem unicamente sua reserva de mercado.

Estado refém.

A recente decisão da justiça proibindo a circulação de caminhões acima de 3,5 toneladas expôs, de maneira absurda, como a sociedade é vitima dos interesses particulares de uns poucos setores ou pessoas, sem que o poder público faça absolutamente nada para impedir.
O dito protesto dos caminhoneiros, que mostraram sua cara sem o menor pudor, constrangimento ou medo de serem punidos de alguma forma, e que utilizou até um trator, vai ficar por isso mesmo.
Nossas autoridades policiais, nada fizeram para evitar um problema fartamente anunciado, pois as emissoras de tv fizeram imagens desde o momento da obstrução dos dois únicos corredores de trânsito de acesso da capital.
Falo em autoridades policiais por que além de em nada ajudar, a postura da CTBEL, além de pouco ou nada fazer, tem se portado frente as câmeras como se fosse do setor de transportes, reclamando da decisão e se esquivando de fiscalizar.
Seria fácil a PRF evitar a entrada na cidade dos caminhões, ainda na BR 316.
Seria menos fácil a PM fazer a desobstrução das avenidas, mas ainda assim possível.
Mas nada foi feito, deixa-se que qualquer um insatisfeito, seja sem teto, sem tora, sem terra, sem água, sem luz, ou como agora, os "sem rua" fecharem ruas e avenidas, impedir o direito de ir e vir das pessoas e de viaturas de utilidade pública, como carros de policia, ambulâncias e bombeiros, sem que nada seja feito.
E o pior, no entendimento deste  blogueiro, isso teve dia e local de início neste Estado, dia 17 de abril de 1996, em Eldorado dos Carajás.
A partir deste dia nenhuma manifestação no Pará, seja justa ou completamente irresponsável, como a que atrapalha Belém agora, foi mais reprimida.
As autoridades tem verdadeiro pavor de serem chamadas de repressoras,  como se não fosse este o papel delas neste caso. 
Particularmente, acho um absurdo a policia ficar olhando uma rua obstruida por motivos particulares e não fazer nada, como não tem feito.
E o pior é que os exemplos se espalham a torto e a direito, fecha-se rua para protestar contra falta de asfalto, de luz, de terra, contra operação de fiscalização do IBAMA, do DETRAN, de tudo e de todos.
Não se pode impedir o comércio e a derrubada ilegal da floresta, as motos tem que poder andar sem placa, sem licenciamento e o piloto sem capacete, e o Estado que lamente a morte da floresta ou das pessoas sem fazer nada, por que o Estado está "atrapalhando" o desenvolvimento.
Acho que mais um pouco e seremos reduzidos ao barbarismo, onde cada um faz o que quer e como quer, sem interferência.

domingo, 6 de junho de 2010

Não entendi...

Essa ponte, na Caripunas com Doutor Moraes, que no dia 1º de maio suportava literalmente um batalhão, não serviu mais para o prefeito falsário de Belém.
Foi demolida, até virar só ...
...Mais um buraco nas nossas ruas.


Mas ontem chegou a solução. Como dizem nas Organizações Tabajara, "seus probremas se acabaram-se".
Chegou um caminhão trazendo um "tubão", e jogou dentro do outrora igarapé. Pra que, eu não sei, não dá pra passar por cima, e não vai ter a mesma vazão que a ponte dava, que já não era suficiente, se não a Pariquis não enchia.
Mais uma "obra" do prefeito, para a melhoria de vida do povo. Dele.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Graaaandes exemplos

Reportagem no caderno Negócios, do Diário do Pará de ontem, 30 de maio, vem citando como a população relaciona empresas ao ambiente.
Grandes empresas foram citadas como relacionadas ao meio ambiente, positivamente.
Ocorre que grande parte dos ditos exemplos de comportamento ambientalmente correto, são na verdade grandes infratores, com fichas corridas de autos de infração lavrados, em alguns casos, com várias multas por motivos diversos.
Assim é muito fácil ser "ambiental".

domingo, 23 de maio de 2010

Belém

Nunca vi minha cidade tão maltratada.
tão suja, tão abandonada, tão mal falada.
O lixo se acumula por todas as esquinas, causando espanto em quem chega de fora. Nos benelenses, assim como em uma imunização por exposição, o fato da transformação ter sido aos poucos mas constante, passa quase despercebida.
A saúde esta em constante deterioração, agora se fecham postos de saúde por falsas alegações, como em Mosqueiro.
Projetos premiados como o "sementes do amanhã" foram destruídos, e ninguém se manifesta.
Os boatos sobre empresas de amigos, assessores, irmãs e outros são desavergonhadamente expostos na "imprenssa" local, mesmo sendo sabido que é uma das mais vendidas do País, e MPF e MPE nada ou pouco fazem.
Os boatos dos motivos do não julgamento correm a boca pequena, principalmente nos meios jurídicos, e fica por isso mesmo.
E mais esta postula da política paraense se firma agora, mesmo sem ter governado Belém, como a "terceira via" na disputa, através de um vice que sequer fala com seu prefeito, sendo bajulado por ambos os lados da disputa, como se tivesse ainda votos valiosos a prometer a alguém.
rezemos para que os interesses politicos e financeiros não nos tirem a chance de nos livramos desta verdadeira praga bíblica que assola Belém, no julgamento de sua cassação.

Interessantíssima leitura

Carta Maior: O contraste entre o fim de dois mandatos
Dia 6 de maio de 2001:
a) Brasil vive crise dramática de energia e aguarda o pronunciamento do Presidente Fernando Henrique Cardoso que anunciará o racionamento à Nação;
b) Folha Online: “Além de sofrer com o aumento das tarifas de energia elétrica, o brasileiro ainda terá de gastar mais dinheiro para acender uma vela, em caso de apagões”.
c) preço do produto será reajustado devido ao aumento de 5,5% no valor da parafina, vendida mais cara pela Petrobras desde o último dia 1º.
d) acidente com a plataforma P-36 que explodiu e afundou na Bacia de Campos dia 20-03, causando 11 mortes, reduziu produção nacional de petróleo em 84.000 barris/dia
e)Agência Nacional de Petróleo (ANP) afirma que acidente foi causado por ”
“não-conformidades quanto a procedimentos operacionais de manutenção e de projeto” por parte da Petrobrás.
f) Folha On line: “Se os aumentos de tarifa não forem suficientes para reduzir o consumo de energia elétrica, brasileiros poderão ficar até quatro horas por dia no escuro”.
Dia 6 de maio de 2010:
a) governo anuncia o Plano Nacional da Banda Larga para garantir acesso de alta velocidade à Internet a 40 milhões de domicílios até 2014; a estatal Telebrás é capitalizada para assumir o comando da rede de transmissão.
b) Governo cria Eximbank para incentivar exportações e define incentivos fiscais com devolução rápida de tributos para alavancar vendas brasileirsas ao exterior;
c) Indústria de máquinas e equipamentos registra o melhor março da sua história este ano com faturamento de R$ 7,2 bilhões
d) IBGE: crescimento de 18% da produção industrial no 1º trimestre deste ano é a maior expansão trimestral desde o início da série histórica, em 1991.
e) Petrobrás prepara-se para realizar mega-capitalização destinada a investimentos da ordem de US$ 174 bilhões na exploração das reservas brasileiras do pré-sal, a principal descoberta de petróleo do mundo nas últimas décadas;
f) Oposição no Congresso boicota votação das regras do pré-sal que garantem soberania nacional no controle e exploração das novas jazidas;
g) Serra, ex- ministro da Saúde e do Planejamento Econômico de FHC, apresenta-se novamente como candidato anti-Lula à Presidência da República; tucano, agora, diz que vai resolver problemas da economia com ‘tesão’.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Opnião


Deu no blog do Leandro Fortes:

Não verás Lula nenhum
Em linhas gerais, Luís Fernando Veríssimo disse, em artigo recente, que as gerações futuras de historiadores terão enorme dificuldade para compreender a razão de, no presente que se apresenta, um presidente da República tão popular como Luiz Inácio Lula da Silva ser alvo de uma campanha permanente de oposição e desconstrução por parte da mídia brasileira. Em suma, Veríssimo colocou em perspectiva histórica uma questão que, distante no tempo, contará com a vantagem de poder ser discutida a frio, mas nem por isso deixará de ser, talvez, o ponto de análise mais intrigante da vida política do Brasil da primeira década do século XXI.
A reação da velha mídia nativa ao acordo nuclear do Irã, costurado pelas diplomacias brasileira e turca chega a ser cômica, mas revela, antes de tudo, o despreparo da classe dirigente brasileira em interpretar o força histórica do momento e suas conseqüências para a consolidação daquilo que se anuncia, finalmente, como civilização brasileira. O claro ressentimento da velha guarda midiática com o sucesso de Lula e do ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, deixou de ser um fenômeno de ocasião, até então norteado por opções ideológicas, para descambar na inveja pura, quando não naquilo que sempre foi: um ódio de classe cada vez menos disfarçado, fruto de uma incompreensão histórica que só pode ser justificada pelo distanciamento dos donos da mídia em relação ao mundo real, e da disponib ilidade quase infinita de seus jornalistas para fazer, literalmente, qualquer trabalho que lhe mandarem os chefes e patrões, na vã esperança de um dia ser igual a eles. 
Assim, enquanto a imprensa mundial se dedica a decodificar as engrenagens e circunstâncias que fizeram de Lula o mais importante líder mundial desse final de década, a imprensa brasileira se debate em como destituí-lo de toda glória, de reduzí-lo a um analfabeto funcional premiado pela sorte, a um manipulador de massas movido por programas de bolsas e incentivos, a um demagogo de fala mansa que esconde pretensões autoritárias disfarçadas, aqui e ali, de boas intenções populares. Tenta, portanto, converter a verdade atual em mentiras de registro, como se fosse possível enganar o futuro com notícias de jornal.
Destituídos de poder e credibilidade, os barões dessa mídia decadente e anciã se lançaram nessa missão suicida quando poderiam, simplesmente, ter se dedicado a fazer bom jornalismo, crítico e construtivo. Têm dinheiro e pessoal qualificado para tal. Ao invés disso, dedicaram-se a escrever para si mesmos, a se retroalimentar de preconceitos e maledicências, a pintarem o mundo a partir da imagem projetada pela classe média brasileira, uma gente quase que integralmente iletrada e apavorada, um exército de reginas duartes prestes a ter um ataque de nervos toda vez que um negro é admitido na universidade por meio de uma cota racial.
Ainda assim, paradoxalmente, uma massa beneficiada pelo crescimento econômico, mas escrava da própria indigência intelectual.

Cara-dura

Houve manifestação hoje da AMB em desagravo a aposentadoria da juiza do caso da menina de Abaetetuba.
O presidente da associação dos magistrados acha que ela não tem culpa pelo encarceramento da menor.
Mas teve por não tomar atitude e mais ainda por falsificar documento público, para tentar justificar sua inercia.
Espera-se dos magistrados um comportamento exemplar, como de qualquer servidor público, e não que falsifiquem documentos para beneficio próprio.

Mais uma do "Seu IBAMA"

Em 2008 foi realizada pelo IBAMA a operação Boi Pirata, que retirou de unidades de conservação na terra do meio, no Pará, mais de 6.000 cabeças de gado criadas em áreas da União e já anteriormente embargadas.
Pois bem, os vaqueiros que conduziam a boiada estavam sendo pagos por diária, e não pela "empreita", como diz o caboclo daqui, então, não haviam motivos para pressa na viagem, e por conta disso a operação estava com o cronograma de retirada do gado atrasado.
Foi então que a equipe de fiscais do Escritório Regional de Conceição do Araguaia, no Pará também, e que conhece a região e a lide com o gado, foi incorporada a operação e logo na chegada viu que os vaqueiros estavam fazendo corpo mole.
No segundo dia da equipe em campo, pegaram o cozinheiro da comitiva, as tralhas(panelas, comida fogão, e etc), colocaram na pick-up e seguiram 30 quilômetros.
Retornaram a comitiva e avisaram " o Jantar está a 30 km. daqui".
No primeiro dia os vaqueiros não comeram, mas na repetição da experiência,  no segundo dia, a comitiva encostou na "cozinha".
Somente assim o gado chegou a Vila Central e pôde ser embarcado para fora da terra do meio.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vitória

O Presidente Lula com o acordo para o enriquecimento do urânio do Irã, realmente se firmou no imaginário mundial como o "Cara".
Conseguiu o que nem as pressões econômicas dos EUA e da União Européia, ou as ameaças de guerra  fizeram, que houvesse um efetivo controle sobre a produção de combustível nuclear pelo Irã.
Mas ao lado da vitória, existe um inegavel sentimento de inveja e ódio por parte da em extinção direita brasileira.
O Senador Alvaro Vale resumiu este sentimento, ao afirmar que o acordo "não era nada".
Como assim, um acordo incensado por todo o mundo civilizado, perseguido por inúmeros líderes mundiais, e somente alcançado pelo Governo do PT, cuja política internacional foi impichada pela Veja e outros órgãos de "imprensa" do Brasil, que achavam que a política deveria se voltar aos EUA, país rico, e portanto o único que interessava a Veja e ao PSDB, que sempre foi servil aos interesses dos países ricos, sem pensar nos interesses do povo do Brasil.
Outra prova da falta de respeito desta dita "imprensa", saiu hoje nos jornais e sites de internet:
A Dilma esta em "empate técnico" com o Serra.
A Dilma, na verdade está a frente do Serra, sem ser conhecida no País inteiro como o Serra, candidato a presidente por duas vezes, portanto, com um "sharing",acho que é assim que escreve, muito maior.
A poucas semanas atrás, quando a Dilma encostou no Serra, a Folha de São Paulo, deu a noticia, mas falava, "que apesar de estar dentro da margem de erro, não se podia falar em empate técnico". 
Então tá, não podia, mas agora pode, não é?

sábado, 1 de maio de 2010

Atualizações

Em débito com o Pensando bem, vamos ao que interessa:
Os servidores do IBAMA estão em greve, cobrando do governo a reestruturação de uma carreira entre as mais defasadas do serviço público federal.
Os servidores exercem atividades de fiscalização, uma das mais perigosas deste país, e recebem mais ou menos a metade que um fiscal do Ministério da Agricultura, por exemplo, menos perigosa e desgastante, sem demérito aos colegas, somente questão de atividade realmente.
Nossos servidores correm riscos de acidentes de carro, pois quase todos os deslocamentos são feitos em viaturas, de naufrágios, doenças, (já tive hepatite, em uma viagem que de sete quatro voltaram com a doênça), de acidentes de helicópteros,  atentados, ameaças, segundo uma revista de circulação nacional, estão entre as carreiras em que mais ocorrem divórcios do serviço público, entre outros problemas relacionados a profissão.
Merecemos a reestruturação da carreira, que era uma promessa do governo que não se cumpriu até agora.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Belo Monte

A Justiça Federal acaba de proibir o leilão da UHE de Belo Monte. O festival de atropelos causados pelo Presidente Lula, ao acreditar que poderia passar por cima do IBAMA na questão do Licenciamento, e de quem  acreditou nele, fazendo pressão absurda por uma licença que não poderia ser emitida do jeito que foi, que contrariou normas e atropelou procedimentos, isto ficando muito claro no parecer dos técnicos do Licenciamento de Belo Monte.
Também por conte do licenciamento de uma UHE, a do rio Madeira, a ex ministra Marina Silva, cindiu o IBAMA ao meio, criando o ICMBio, que infelizmente, apesar do esforço dos servidores, não decola, para dizer o mínimo.
Enquanto o ou os governos acharem que Lei é para os inimigos, como o velho ditado latino, ficará fadado a fracassos como estes, mais morais que definitivos, a jogar sombras sobre empreendimentos que corretamente dirigidos, poderiam ser aprovados.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Absurdo

Assassinaram o cartunista Glauco, que fez parte de minha juventude, na chiclete com banana, com "Os três companheiros" e principalmente com o "Geraldão".
É um absurdo que o País continue perdendo seus talentos para a violência e a pobreza.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Espirito de corpo

Fico impressionado como as associações defendem seus direitos com unhas e dentes.
Falo aqui da declaração do novo Presidente do STF, sobre as férias de 60 dias (isso mesmo, 60) dos magistrados brasileiros, e que mereceram forte resposta das associações de juízes do país.
A alegação é que os juízes não recebem hora, extra nem por trabalhar aos sábados e domingos.
Pois bem, os policiais também trabalham aos sábados e domingos, e até onde sei não recebem mais por isso.
Os fiscais da DRT, da Receita e do IBAMA também, e tenho certeza que também não, pois eu até hoje não recebi, já tendo ficado 30 ( isso mesmo, 30) dias trabalhando, sem descanso, durante operações, que obrigam a dirigir durante 24 horas sem descanso, pois o crime e as estradas não davam descanso.
mesmo assim, minhas férias, assim como de todos estes servidores públicos, são de 30 dias.
Servidores públicos assim como os juízes.

domingo, 7 de março de 2010

Estações

Sou só eu, ou alguém mais notou que este ano não houve inverno ?
Até agora não choveu de verdade, a não ser uns poucos dias de janeiro, se não me engano, e esta fazendo um calor de deixar outubro com inveja.
Em Benevides, na região metropolitana, chove acima da média de Belém, apesar de tão próximo, e este ano nem os igarapés de lá encheram.
Fico imaginando o verão, pois a dois anos atrás, com inverno normal, no verão estavam morrendo árvores em todo o nordeste paraense, imaginem este ano, o desastre que não vai ser pra agricultura de pequena escala nesta região, que abriga o cinturão verde da capital e os poucos horticultores que abastecem Belém de legumes e principalmente verduras, e que não dispõem de tecnologia quase nenhuma, e irrigam no regador suas culturas.
Vai ser muito complicado para estas pessoas e para todos que compram e produzem hortaliças, frutas e outros produtos do nordeste paraense.
Depois, ainda tem gente que acha que a floresta em pé só serve pra ong e para os chamados de ecoloucos ou ecoterroristas.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Justiça

Duas decisões da Justiça no dia 4 de março de 2010 podem entrar na história deste País, a manutenção da prisão do Governador Arruda pelo STF, por 9 votos a favor e 1 contra, da qual somente discordo da fala do Ministro Ayres Brito, quando diz estar triste de ver um governador sair do Palacio paraa prisão. Eu, não, estou alegre.
Alegre não pela desgraça pessoal do preso, mas tenho plena certeza que ele deve pagar pelos seus crimes, mais ainda que um criminoso comum, que rouba bolsas ou assalta, por exemplo.
O ladrão comum prejudica imediatamente uma ou algumas pessoas, enquanto um de "colarinho branco", além de enriquecer com o dinheiro do povo, mata muitos mais de fome, deixa crianças sem escola e futuro, mata bebês de diarréia, dengue e outras doenças, mas principalmente, tira a esperança das pessoas, que este possa ser um pais justo, então, tem que mofar na cadeia mesmo, para espiar e servir de exemplo.
A outra foi a manutenção da Operação Satiagraha, que entre outras vitórias no combate a corrupção, condenou o megabanqueiro Daniel Dantas a 10 anos de prisão, por tentar subornar um delegado da PF.
Também mostra que ninguém pode ficar acima da Lei, seja banqueiro ou ladrão de galinhas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

ACHARAM

Deu no R7: A NASA tirou uma foto de Marte em que aparece um  MACACO.
Isso mesmo, um macaco.
Estou achando que é o Karas, inimigo do Spectromen.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Vamos as compras ?

Banca de CD's E DVD's piratas, esquina da Padre Eutiquio com Mundurucus, hoje de manhã.

Resposta

Em sua coluna de domingo na revista Troppo, do dia 07 de fevereiro de 2010, a senhora Rejane Barros cita de maneira jocosa a atuação do IBAMA visando coibir crime ambiental. A equipe estava simplesmente cumprindo a Lei, se houve algum constrangimento, foi causado pelo infrator, o Senhor Alberto Salomão, que estava comercializando animais silvestres sem origem legal.
Apesar de sua afirmação, não houve busca de mesa em mesa, foi efetuado um serviço de averiguação das denúncias antes da fiscalização, exatamente para que não ocorresse constrangimento indevido.
Além desse fato, o senhor Alberto Salomão é comerciante registrado de animais silvestres junto ao IBAMA, com o compromisso de somente adquirir animais de cativeiro legalizado neste Instituto, portanto, concordou em ser fiscalizado a qualquer momento para comprovação da legalidade de suas operações.
A Lei que proibiu a caça e comercialização de animais silvestres no Brasil data de 1967, e é a Lei 5.197/67, logo, o senhor Alberto Salomão não teria “direito adquirido” algum, nem foi feita qualquer colocação deste tipo aos agentes durante a fiscalização, além do fato de que o IBAMA tem 20 anos de criado, e antes dele o combate a estes crimes cabia ao extinto IBDF.
A caça ilegal de animais silvestres, em especial a de muçuãs, causa a diminuição das espécies na natureza, pois para cada animal aproveitado pelo tráfico, morrem sem utilização alguma pelo menos outros dez (10), de acordo com pesquisas amplamente divulgadas, gerando também outros prejuízos ambientais.
Estes quelônios são caçados colocando-se fogo nos campos marajoaras, e esperando os que se salvaram chegarem perto de um igarapé ou rio, e recolhem-se os sobreviventes. Centenas de animais morrem neste processo, sem contar as outras espécies vitimadas pelo fogo.
Além disto, a maior parte deste tráfico existe somente para abastecer os restaurantes de Belém, e sem compradores, tal caça diminuiria muito. O senhor Alberto Salomão tinha a possibilidade de adquirir animais silvestres (tartarugas e tracajás) de maneira legal, e não o fez, estando, portanto, sujeito as penas da Lei.
A autora da nota pergunta o porquê de não ser fiscalizada a caça, acreditando, como parte da sociedade brasileira, que a Lei existe somente para seus desconhecidos, e que o “Tio Beto” não pode ser fiscalizado, mas somente os caboclos do Marajó, que caçam por necessidade premente, e não para manter o luxo de quem se acredita acima da Lei e da sociedade.
Lembramos ainda que a carne de caça não obedece a norma sanitária alguma, e que muitos destes animais são portadores de doenças e parasitoses, que devido também a maneira que são abatidos, podem provocar riscos a saúde pública, devendo realmente o restaurante melhorar, e muito, nesse ponto.
Não acreditamos também que animal algum se “morda de inveja” de ser servido como iguaria, principalmente de maneira ilegal, e principalmente, que um jornal de grande porte no Estado se preste a defender o crime ambiental, justamente quando toda a sociedade clama pelo combate a tais ilícitos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Prepotencia

Estou abismado com a fala do presidente da associação de magistrados do Pará em sua entrevista no Jornal Liberal 2º edição de hoje, 22/10.
O magistrado se achou policiado e atacado pela OAB, que denuncia a ausência de juízes nas comarcas.
Falando mais ainda, citou que o documento da OAB "não tem validade nenhuma, não tem fé pública", e que os juízes se reportam a corregedoria do tribunal.
Senhor juiz, antes de ser juiz, o senhor é um servidor público, e deve, assim como todos os servidores, servir ao público, e ao Estado.
Assim sendo, antes de mais nada, deve se reportar a população, que é quem utiliza os serviços da justiça.
Eu mesmo já fiquei horas esperando juízes no fórum de Belém, imagine então no interior.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Arraste-me para o inferno



Assisti a este filme a pouco mais de 15 dias, e achei muito interessante, sou fã de terror, e é um filminho muito legal para quem gosta.
Só não contava em me sentir no papel da personagem do filme, pelo menos não tão cedo.
Explico: Hoje o IBAMA realizou em todo o País a Operação Moda triste, para combater o uso de animais silvestres em artesanatos e outros usos, e um dos alvos da operação em Belém era o Mercado do Ver-o-peso, onde são conhecidas as garrafadas e outros usos para a fauna nativa da Amazônia.
Ao revistar uma das barracas, a dona da barraca falou para mim
- Alex, olha lá, queres mesmo ver minha barraca ?
- Quero, não, preciso.
- Então tá, mas vou te fazer um trabalho que vais ficar "mole", tás entendendo?
- Não senhora, não sei o que é isso.
- Vais saber...

Agora tô aqui pensando no que ela quis dizer com isso, e acho que vou acabar num pesadelo igual do filme.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Memórias de seu IBAMA

Voltando a um dos assuntos que mais fizeram sucesso por aqui, as "memórias", mais um causo de realismo fantástico.
Ao atender denúncias da Linha Verda, a equipe chega a casa na periferia de Belém, onde um menino, de mais ou menos dez anos brinca na porta.
O fiscal pergunta:
- O teu pai tá aí?
- Não, senhor.
- Tem alguém em casa que possa falar com a gente ?
- Minha Vó.
- Chama ela, por favor.
- Vóóó.
- Pois não ?
- Minha senhora, a senhora tem um animal em casa ?
- Mas eu vivo brigando com ele, só que ele não escuta ninguém, nem o pai, semana passada quebrou minha cabeça com a vassoura, mas prometo pro senhor que ele vai ficar bom agora.
- ?????
- Ele vai se acomodar, não é, meu neto?
- Senhora quero saber se a senhora tem animal SILVESTRE em casa, não estou falando do menino.
- Há, graças a Deus, tem um papagaio, sim senhor.

Sem mais comentários.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Nota de esclarecimento

"Santarém, 04/01/2010
Nota de esclarecimento,

Inocentado das acusações, Daniel Cohenca mostra o real motivador de
sua exoneração da Gerência do IBAMA de Santarém.

No mês passado, saiu a decisão final do presidente do IBAMA,
inocentando o ex-gerente no processo que o acusava de irregularidades
administrativas na sua gestão. Para a sociedade o caso havia ficado
inconcluso, valendo então esta nota de esclarecimento.
Em novembro do ano de 2008, Daniel Cohenca foi exonerado do cargo de
Gerente Executivo do IBAMA em Santarém, cargo que ocupava desde maio
de 2007.
O IBAMA em si não mostrou oficialmente explicações sobre a exoneração,
mas em entrevista a imprensa local o então superintendente do IBAMA no
Pará, Aníbal Pessoa Picanço, atual secretário do estado de Meio
Ambiente do Pará, expôs em entrevista que teria havido “crime”...“que
afronta os princípios básicos que norteiam a Administração Pública que
são a legalidade e moralidade”.
Através do memorando em anexo o então superintendente mostrava ao
presidente do IBAMA que a gerência de Santarém não estava seguindo a
cartilha ditada pela governadora do estado Ana Júlia Carepa, e na
sequência buscava desqualificar o gerente com a acusação leviana e, ao
que veremos infundada, de que "alguns servidores e setores da Gerência
de Santarém teriam sido pressionados pelo gerente para firmar contrato
de R$ 45.000,00". Culminava o memorando "solicitando a imediata
exoneração ou afastamento" de Cohenca.
Com tal acusação o presidente do IBAMA, Roberto Messias exonerou-o do
cargo em comissão.
As forças políticas e a imprensa santarena ficaram imediatamente
divididas, pois os que conheciam o trabalho que Cohenca vinha
desenvolvendo sabiam que havia muitos interesses em retirá-lo deste
cargo, e que a acusação de corrupção poderia ser mero pretexto para
desqualificá-lo e assim desqualificar inclusive o combate a
ilegalidade ambiental.
Cohenca passou por um processo administrativo disciplinar, instaurado
pelo presidente do IBAMA onde figurava como único acusado de
improbidade administrativa. No entanto, após meses de investigação e
interrogatório por uma comissão, todos os sete servidores que
assinaram a transação financeira foram unânimes em afirmar que não só
nunca receberam ordens de Cohenca para tal ato mas que nem ao menos
haviam conversado com ele sobre a transação.
O relatório da comissão (anexo) conclui pela "absolvição antecipada
do denunciado" e "o arquivamento do Processo", ainda conclui que o ato
de compra antecipada de combustível deu-se por iniciativa de outros
servidores, mesmo assim com "a inexistência de má-fé", e ainda que
"agiram buscando o melhor para a administração pública, sem proveito
próprio".
O relatório transparece a falha no sistema público de licitações
anuais que deixava o IBAMA sem o item mais básico para seu
funcionamento, o combustível, durante o primeiro semestre de cada ano.
Para evitar essa situação, antigos servidores administrativos
anualmente praticavam compra antecipada no final do ano pelo bem da
continuidade das atividades do órgão.
O Gerente executivo, como era de praxe, autorizou o pagamento das
notas fiscais que chegaram a ele nos trâmites normais, devidamente
recebidas e encaminhadas pelos setores responsáveis, sem nenhum
indício de que se tratava de compra antecipada.
O despacho da coordenadora de processos disciplinares, acatado pela
chefe da Procuradoria Federal Especializada e pelo Presidente do IBAMA
(anexo). cita:
"Da análise dos autos, verifica-se que após a fase instrutória ficou
provado que as acusações eram improcedentes, inconseqüentes e viciosas
e que a comissão processante concluiu pelo não indiciamento do
servidor acusado, uma vez que, avaliados todos os elementos trazidos
aos autos naquela fase, tais como, depoimentos e diligências o trio
processante chegou a conclusão de que os fatos apontados não
constituíam ilícitos administrativos, não sendo comprovada a prática
dos fatos imputados ao acusado."
Num caso desse, como no caso de qualquer denúncia sem provas, anônima
(como diz o memorando do superintendente), caberia uma primeira
investigação, chamada sindicância. E não a solicitação da "imediata
exoneração ou afastamento".
As acusações e a exoneração do gerente em novembro de 2008 geraram uma
instabilidade no IBAMA. Um a um os caminhões apreendidos em operações
foram sendo liberados, as empresas lacradas foram desbloqueadas e a
própria gerência do IBAMA de Santarém foi perdendo a força política e
a autonomia financeira, obviamente trazendo prejuízos à proteção do
meio ambiente.
Então quais os reais motivos que em setembro de 2008 levaram o então
superintendente Anibal Picanço a tão veementemente buscar acusar
Daniel Cohenca e divulgar as acusações pela imprensa ao invés de
promover uma justa e limpa investigação prévia?
Era sabido que o IBAMA de Santarém vinha atrapalhando os interesses
políticos da Governadora do Pará Ana Júlia Carepa. A fiscalização era
incisiva, principalmente contra o desmatamento ilegal e as madeireiras
cheias de irregularidades, num estado que desde 2006 é o recordista em
desmatamento no Brasil, e que aumentou sua taxa anual no último ano
(PRODES/INPE).
O ano de 2008 foi o ano das eleições municipais mais disputadas no
oeste paraense. É bastante óbvio o quanto a ilegalidade ambiental
financiava as campanhas eleitorais municipais no oeste paraense.
Enquanto o IBAMA em Santarém, apoiado e seguindo diretrizes da
Diretoria de Proteção Ambiental do IBAMA de Brasília agia contra o
tráfico de madeira ilegal e o tráfico de créditos madeireiros frios,
facilitado pelos falhos sistemas de controle de fluxo madeireiro
instituídos pelo governo no estado (Sisflora e Ceprof), o partido da
governadora Ana Júlia apoiava-se nos madeireiros do Oeste do Pará
buscando obter vitória eleitoral na maioria dos municípios. Em alguns
municípios os candidatos a prefeito pelo PT eram eles mesmos grandes
madeireiros.
Em Santarém, Cohenca participou da discussão sobre a destinação das
terras públicas das glebas Nova Olinda e Mamurú. Defendeu a criação de
unidades de conservação buscando a preservação de áreas que o governo
do estado cedeu para madeireiros a título de "permutas" de terras e
"ADIPs" (autorizações de detenção de imóvel público). O governo do
estado se pronunciou em defesa do direito dos madeireiros,
manifestando-se contrários a criação de unidade de conservação na área
e hoje se vê o conflito (inclusive com incêndio em balsa) entre as
populações tradicionais, antigos ocupantes da região, e madeireiros
apoiados e autorizados pelo Governo do Estado.
No município de Prainha o Governo do Estado insistia em manter ativas
algumas destas ADIPs que exploravam madeira em área muito além do que
o seu manejo autorizava ao tempo que emperrava a criação da RESEX
Renascer. O IBAMA buscou suspender as atividades da empresa, porém que
só poderia ser definitivamente suspensas por força do cancelamento das
ADIPs e da licença de operação, o que o governo do estado recusou-se a
proceder. Quando finalmente a RESEX Renascer foi criada, devido a
negociações do governo do Pará ela tinha metade do tamanho
originalmente previsto para a reserva. Não abrangendo as áreas de
interesse madeireiro.
Em 2008 técnicos do IBAMA em Santarém flagram que nos cadastros da
SEMA existem 93 serrarias operando dentro de unidades de conservação,
terras indígenas, áreas militares e assentamentos do INCRA, todas com
licença ambiental válida, em atividade e com cadastro no CEPROF e
SISFLORA. O IBAMA solicita a suspensão imediata das empresas e a
fiscalização em loco.
Está evidente que o Meio Ambiente é para o PT do Pará a moeda de troca
mais barata para as eleições, e o IBAMA de Santarém, mesmo com suas
conhecidas limitações em termos de pessoal e equipamento, foi
descobrindo tais irregularidades e se mantendo irredutível em suas
funções sócio-ambientais. Os empecilhos às aspirações políticas da
Governadora Ana Júlia Carepa, foram os motivadores dos pedidos de
exoneração de Cohenca emanados da Superintendência do IBAMA em Belém,
sabidamente dominadas pela governadora e pelo ex-superintendente
Marcílio de Abreu Monteiro (ex-marido da governadora e atual
secretário de estado de Projetos Estratégicos). Em junho de 2009
Aníbal Picanço torna-se Secretário de Estado de Meio Ambiente e no
primeiro mês de gestão autoriza a exploração de 544 mil metros cúbicos
de madeira, cinco vezes mais do que seu antecessor Valmir Ortega
autorizou nos seis meses anteriores. Aliás, Valmir Ortega foi
exonerado também com denúncias infundadas de corrupção. Parece que a
fórmula deu certo, retira-se o incômodo acuado por denúncias que
demoram a se mostrarem inverídicas e ele fica quieto, sem voz para
denunciar.
E esta é somente parte das conexões milionárias da madeira ilegal no
estado do Pará.

Daniel Cohenca* - dcohenca@bol.com.br

*Daniel Cohenca é analista ambiental concursado do IBAMA, biólogo,
morou 9 anos em Santarém, foi gerente executivo do IBAMA em Santarém
em 2007 e 2008, trabalha hoje na superintendência do IBAMA em
Florianópolis-SC."


-Conheço o Daniel, profissionalmente, e sei de sua luta para fazer o IBAMA de Santarém funcionar com correção e honestidade, e apoio totalmente a nota do servidor.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Segundo o Jornal Hoje, já chegam a 63 os mortos durante as chuvas de final de ano na região sudeste.
Boa parte destas mortes poderia ser evitada, se a legislação ambiental fosse respeitada no País.
Afinal de contas, essa legislação não existe somente para atrapalhar o “progresso”, como querem fazer crer os inimigos do ambiente, os mesmos predadores de sempre (Katias e Xavieres).
Devem, obrigatoriamente, ser preservados, de acordo com a Lei 4771/65, o código floresta:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
5 - de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; (Incluído pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
i) nas áreas metropolitanas definidas em lei. (Incluído pela Lei nº 6.535, de 1978) (Vide Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, obervar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.(Incluído pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)
Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:
a) a atenuar a erosão das terras;
b) a fixar as dunas;
c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares;
e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico;
f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;
g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;
h) a assegurar condições de bem-estar público.
§ 1° A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.
Faço aqui uma ressalva, em 2006, o IBAMA e a PF realizaram a Operação Euterpe, que prendeu vários servidores do IBAMA por emitirem autorizações para construções em áreas de APP, indevidamente, e semanas depois, a mesma causa deu motivo a nova operação na FEEMA, o Órgão ambiental estadual. Não sei se entre os “licenciados” pelos fiscais estava alguma das áreas atingidas, mas mesmo se não for o caso, a pousada de Angra onde houve o maior número de mortes com certeza esta entre as áreas de preservação permanente.