domingo, 29 de março de 2009

Milagre !

Descobri que tem um "pregador" evangélico se dizendo Madame Satan, e que foi salvo de todos os tipos imagináveis de câncer por um anjo.
Vende seu "testemunho", gravado em DVD, pela bagatela de R$ 10,00. Não tem vencimento pros irmãos que querem.
O detalhe é que o transformista Madame Satan morreu em 1976, segundo a wikipédia, e ganhou o apelido em 1942 devido a um filme de mesmo título, de 1932.
Se for mesmo ele, até eu quero o DVD.

sexta-feira, 27 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Impressionante !!!!

Estoi impressionado.
Impressionado como após semanas de denúncias nos jornais locais e até na imprensa nacional, com direito a transmissão de mortes nas macas, corredores e no chão do PSM da 14 de março, nada mudou ou muda, no telejornal de hoje da RBA novas mortes e denúncias de descaso.
Impressionado também como os vereadores da base de roubalheira negam um "fato" para o começo da CPI.
Impressionado como, após tudo isso, o falso prefeito de Belém, o falsário condenado Duciomar Costa, continua completamente ausente da gestão da cidade.
Mas mais impressionado ainda fico com o povo de Belém, que depois de quatro anos de desgoverno municipal, por um punhado de asfalto, vendeu seus votos, devendo pensar cada um que ajudou a reeleger o pilantra no mal que os seus votos causaram, evitando no futuro que tais mortes continuem acontecendo.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vara ambiental já

O juiz Adalberto Carim Antonio é o titular da primeira vara ambiental do País, criada no Amazônas há doze anos.
Profundo conhecedor da Legislação, mais do que isso o Juiz tem grande sensibilidade para o problema ambiental, sabendo diferenciar a letra fria da verdade nos casos.
O Pará, um dos Estados que mais desmata a floresta, não tem nenhuma vara ambiental Federal.
Credito a tal falha uma falta de efetividade maior no combate aos crimes ambientais no nosso Estado, e lanço aqui uma campanha para a criação, no menor tempo possível, de tal vara federal.

Cara de Pau II- A revanche

Ouvi de um advogado hoje, sobre a "conduta ambiental" do cliente dele, autuado por pescar com petrecho proibido, que o cliente estava somente "testando" a rede. 1.600 mts.
Quem souber com se "testa" redes de pesca, por favor me explique, que eu não sei, nem os outros servidores do IBAMA, muitos deles remanescentes da antiga SUDEPE, portanto, com mais experiência do que eu.
Ouço muitos absurdos de autuados para tentar justificar os crimes cometidos, mas poucos com tão alto grau de "licença poética".

sábado, 14 de março de 2009

quarta-feira, 11 de março de 2009

Não quer mais nada

O Presidente do STJ, Gilmar Mendes, ex-advogado do mega banqueiro e condenado de justiça Daniel Dantas, quer agora uma "corregedoria judicial" para controlar as policias.
E o judiciário, quem controla quando condena o MST, o Delegado Protógenese o Juiz Fausto de Sanctis, por que "perseguem" o pobre coitado do DD (não é Dare Devil).
Deveria haver uma corregedoria judicial para os políticos pilantras também, não lhe ocorreu ainda, Ministro ?
Corre para um rumo muito perigoso, o dá proteção total para quem tem dinheiro, o Judiciário brasileiro sob a égide do Ministro Gilmar Mendes.

domingo, 8 de março de 2009

quinta-feira, 5 de março de 2009

Retrógrados

O Bispo de Recife promete excomungar os envolvidos no aborto de uma menor estuprada por um parente, gravidez que poderia até causar a morte da criança.
Engraçado que a esse mesmo Bispo nunca ocorreu excomungar políticos que roubam e consequentemente matam muito mais gente que os médicos e operadores do direito envolvidos no caso do aborto legal.
Estranho, não é ?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Barragens


Linda foto, não ?

Pois esta cachoeira, e junto com ela um sítio arqueológico na região de São Geraldo do Araguaia podem sumir debaixo de uma nova usina hidroelétrica, a de Santa Isabel, que está em estudos para ser erguida entre Ananás, no Tocantins, e São Geraldo, no Pará.
Existem hoje no Estado do Pará estudos sendo feitos para a construção de diversas novas usinas hidrelétricas, além da de Belo Monte, na curva grande do rio Xingu, e, segundo algumas reportagens, talvez 80 só no eixo Araguaia-tocantins, entre as quais as UHE Marabá, em estudos no rio Itacaiúnas, município do mesmo nome, e a já citada UHE Santa Isabel.
A barragem da hidroelétrica de Marabá pode deixar debaixo d’água parte da Terra Indígena (TI) Mãe Maria, da etnia Gavião. A área a ser inundada é a mesma de onde esta enia retira as pedras para as pontas de suas flexas, privando assim a comunidade de mais uma parte de sua tradição e história.
Outros projetos falam na construção de duas PCHs(pequenas centrais hidroelétricas), localizadas no rio Curuá, bacia hidrográfica do rio Amazonas, no município de Novo Progresso –as usinas de Salto Buriti e Salto Curuá.
Além destas, as UHE’s de Tabajara, cinco no rio Teles Pires, que atravessa o Matogrosso e o Pará, chegando até Itaituba e considerado um verdadeiro paraiso pelos pescadores esportivos, as de Apiacás, São Luiz, São João da Barra, Cachoeira Porteira (localizada na margem esquerda do rio Trombetas) e Prainha estão com estudos em andamento ou projetados para os anos de 2009 e 2010.
Os impactos de tais obras são muitos, e afetam o ambiente e as populações das áreas inundadas, podendo levar a diminuição da quantidade e da diversidade de peixes, impedindo o fluxo gênico das espécies e até sua reprodução (piracema), alagando terras férteis, gerando desmatamentos e podendo levar a contaminação de rios, com as alterações feitas no leito do rio e o aporte de matéria orgânica da floresta (folhas, troncos e galhos) podendo causar eutrofização (aumento da quantidade de matéria orgânica em um ecossistema, consumindo assim o oxigênio da água e levando a mortandade de organismos aquáticos).
Os impactos na fauna da área não são resolvidos com os famosos resgates, operações muitas vezes pirotécnicas e que somente adiam a morte dos animais, muitas vezes sendo para a espécie mais lucrativo que os espécimes da área alagada tivessem morrido afogados, pois serão soltos em áreas já ocupadas por outras populações da mesma espécie, que passarão a competir por alimento e hábitat, podendo levar a morte de ambas as populações.
No campo social a criação de novas barragens significa mais excluidos, populações tradicionais e campesinos que terão que começar tudo do zero, em áreas estranhas e muitas (quase todas as) vezes privados de vinculos familiares e comunitários, pois os deslocamentos dificilmente levam em conta parentesco e laços de amizade na hora de reassentar as famílias, dificultando ainda mais fixação destas em um local estranho.
Pequenos produtores rurais e populações tradicionais não são como moradores urbanos, que compram tudo no mercado. Necessitam de plantações e animais de produção ou silvestres para alimentação, que não terão no local de assentamento, pois terão que iniciar do zero as lavouras, criações e plantações de fruteiras e especies de uso tradicional, sejam medicinais, sejam de uso religioso ou mistico, caso de muitas populações tradicionais e também indigenas.
Essas pessoas, ao enfrentarem todo tipo de dificuldade por ocasião dos deslocamentos, e sem vinculo nenhum com o novo local de morada, tendem a engrossar os cinturões de pobreza das grandes cidades, criando ainda mais caos urbano no pais.
Isso tudo sem levar em conta as tradicionais “falhas” nos EIA-RIMA, que esquecem as populações de indígenas e quilombolas, espécies ameaçadas e, às vezes, como foi um caso não tão recente (mais ou menos 2 anos) não vêem ecossistemas inteiros, pois no sul do país, uma barragem que não recordo o nome, alagou centenas de hectares de florestas de araucárias, citadas no eia-rima como áreas já alteradas. Ao ser descoberto o embuste, a justiça determinou que fosse permitido o fechamento da barragem, pois já havia sido aplicado muito din-din público na obra.
Isso tudo, leitores, sabendo que as usinas de Tucuruí e Curuá-Una suprem segundo dados disponíveis no site da Eletronorte, 99,00 % da energia do Estado do Pará, e que tais empreendimentos pouco ou nada trazem de retorno social, pois o IDH das populações na área do empreendimento não melhora de maneira significativa, e a energia gerada será toda dirigida a indústrias eletro- intensivas, com metalurgia e siderurgia, voltadas para exportação de bens primários, ficando o Estado como ônus das migrações e o prejuízo ambiental, que não é pouco, e recebendo quase nada em troca.
Vale a pena tal esforço pelo “progresso”? Essa será nossa única porta de entrada no rol dos países ditos ricos?
Devemos refletir sobre isso, e nos governantes que acreditam em tal profecia para que no futuro próximo não fiquemos somente com lagos e buracos, e nosso povo cada vez mais empobrecido.
Foto de Fernanda Cunha, cachoeira das Três Quedas.

domingo, 1 de março de 2009

Finalmente

Até que enfim verei um pilantra atrás das grades, de verdade, espero eu.
O safardana de nome Paulo Castelo Branco foi preso no Rio, onde curtia a ressaca do carnaval,de acordo com comentários, após jantar em companhia do pilantra que lhe dava respaldo e cargos, o prefeito sumido de Belém.
Espero que como já foi transitada em julgado, o sr. Gilmar Mendes não mande soltar o safado, e que cumpra a pena atrás das grades.
Curioso é que tal pilantra acusou os sevidores do IBAMA, a época do sua chefia, de serem metade corruptos e a outra de covardes, pois tinham medo de roubar. Pode-se ver a "valentia" do pilantra por aí.