domingo, 30 de março de 2008

Correntão no Matogrosso

Mais de 400 ha. derrubados para plantio de soja. Trabalho de dois tratores D9 em um dia. Propagandas na tv em Sinop-MT, anunciam esta serviço com capacidade para derrubar até 60 ha. por HORA. É muita destruição.

domingo, 23 de março de 2008

Incompetência vem de casa.

A senhora Ana Claudia Costa, irmão do falso médico dudu, negou, por duas vezes, (menos do que Pedro negou a Jesus, é verdade)que a Prefeitura tivesse aparelhos de hemodiálise para instalar. Negou, inclusive, que tais aparelhos existissem, sendo confrontada por técnicos da SESPA com a possibilidade de ter a mentira exposta por Nota fiscal.
Rapidamente a Prefeitura (qual a qualificação desta senhora para representar a secretaria municipal de saúde, além de ser irmã do falsario? será ela "médica" também?)apareceu com os tais aparelhos que "não existiam", e já estão funcionando(Reporter diário, 23/03/08).
Incrível é que mais de metade de Belém votou neste falsário e incompetente somente para derrotar o PT (?), sabendo, muitos destes, quem realmente era o crápula.
Lembro de pessoas "de bem" fazendo campanha para que Belém ficasse nas mãos desta quadrilha.

sexta-feira, 21 de março de 2008

As florestas virtuais

A operação arco de fogo continua em Matogrosso, apesar das investidas das empresas, sindicatos, da Sema-MT e até do governador. Na terça feira foram deferidas quatro liminares para desembargo de atividades de madeireiras que o IBAMA lacrou por estarem em desacordo com as normas ambientais.
Segundo as empresas, a sistematica de medição do IBAMA estava em desacordo com a utilizada pela SEMA-MT, havendo assim erro na medição feita pelo IBAMA com relação ao saldo de empreendimento das empresas, com prejuizo para as mesmas.
Porém, o que não foi dito ao Juiz Substituto da vara federal de Sinop é que as serrarias tinham madeira de MENOS, e não a mais, como quiseram fazer acreditar com a alegação da medição.
Vou explicar melhor, a medição da SEMA é feita somente no topo(menor diâmetro) da tora, são descontados casca e ocos, e dado ainda um desconto de 3% no comprimento da tora, de lambuja, e a do IBAMA leva em consideração topo e base, sem descontar cascas e ocos, pois o que é avaliado é o dano ambiental, e não a produção que a serraria terá. Isso leva a uma diferença de cerca de 10 a 15% no volume medido, com maior quantia na medição do IBAMA.
Toda empresa madeireira registrada tem um saldo de estoque junto a SEMA, como se fora uma conta bancária, com entrada e saída de madeira. Se a fiscalização encontra mais madeira no pátio que no saldo, esta madeira foi recebida sem licença, ou seja, vem de desmate ou extração ilegal, e não tinha origem legal para lançamento no saldo. Seria esse o grande medo em relação as diferenças de medição.
Porém, se existe mais madeira no saldo que no pátio, existe a quase certeza que esta madeira não foi cortada, o plano de manejo de origem foi fraudado, com a finalidade de obtenção de créditos que podem ser comercializados, e que legalizarão a madeira dos predadores que destroem as nossas florestas. No caso em tela, a fiscalização autua a empresa por "vender sem licença", pois a madeira que teoricamente estaria no pátio foi comercializada sem a devida baixa no sistema. Neste caso, a diferença de medição alegada pelos autuados somente os prejudicaria mais, pois faltaria mais madeira ainda nos seus pátios.
Mas isto não é dito pela imprensa de Matogrosso, pelos madeireiros autuados ou pela SEMA, pois o que se estaria caracterizando é uma verdadeira floresta virtual, que legaliza a extração ilegal de outras áreas e gera um mercado de virtual de madeira, com grandes lucros para os Mercadores da morte.

sábado, 15 de março de 2008

No Matogrosso

A operacao Arco de fogo, da PF, Forca Nacional e IBAMA, iniciou no Matogrosso dia
10, segunda, e gerou fortes protestos das autoridades estaduais.
O Sub secretario de meio ambiente apareceu no patio da serraria fiscalizada para protestar(?) contra a operacao, de maneira veemente e ate alterada, chegando a discutir com os coordenadores da operacao. Todo o setor produtivo protestou contra a operacao, pois a serraria fiscalizada era do presidente do SINDUSMAD de Sinop, Eduardo Pinto. Segundo eles haveria perseguicao e intencao de intimidar, uma inverdade.
Apesar de as criticas serem contra a atuacao das forcas de seguranca envolvidas, o desejo do Estado e que a fiscalizacao cesse, supostamente por conta do pacto federativo e de convenio assinado pela SEMA-MT e IBAMA.
Pois bem, o Governador do Estado protestou, o Presidente da Comissao de meio ambiente da assembleia legislativa estadual, protestou, o CDL, o Sindicato dos trabalhadores, a OAB(?), todos contra a fiscalizacao federal, causando verdadeiro clima guerra na populacao contra a operacao, chegando a haver ameacas explicitas, como falas que diziam que "Tailandia nao seria nada perto do haveria no Matogrosso" se a fiscalizacao continuasse.
havera protesto na terca feira, 18, de 08:00 as 10:00 da manha, segundo os lideres, pacifico, mas nada se sabe sobre o que pode ocorrer com um clima alimentado por estas falas de "autoridades" desse gabarito.

Tailandia

Após longo e tenebroso inverno, retorno postagens.
Estou a serviço, no Estado do Mato grosso, que de grosso não tem mais nada.
Farei aqui um breve resumo da opera'cao Guarioes de floresta em Tailândia, e depois darei informacoes sobre este Estado e seus governantes.
Em Tailândia, a reacao violenta dos mercadores da morte expulsou a fiscalizacao momentaneamente do municipio, e provocou forte reacao dos Governos Estadual e principalmente Federal, levando a maior operacao ja vista de combate a ilicitos ambientais no Para. A saida dos fiscais era necessaria e logica, pois nao se pode enfrentar uma situacao como aquela sem o efetivo empregado no retorno. Todas as acusacoes feitas aos fiscais do IBAMA na ocasiao me pareceram mais retaliacoes por egos feridos ou de quem nao queria ser fiscalizado, mas cabe aos acusadores o onus da prova, que ate agora nao apereceram.
No momento da retirada das equipes ficou estabelecido que haveria retorno, com mais homens e equipamentos, apesar de que a entrada na cidade, em 11 de fevereiro, contar com mais de cento e trinta servidores, sendo cerca de cem policiais, efetivo mais do que suficiente para uma operacao de fiscalizacao.
Ocorre que a reacao foi organizada e pensada para intimidar o Estado, contando com a frouxidao que acompanha os anos eleitorais, houve distribuição de cachaça e ate de maconha aos populares para estimular a violência sem levar em conta as vidas em jogo, nao so dos fiscais e policiais, mas também dos revoltosos, que deve ficar bem claro, em sua maioria foram manipulados e usados por indivíduos de péssimo passado e fama, como o prefeito da cidade, o famoso macarrao, agora envolvido tambem em planos de manejo irregulares, conforme noticiado pelo Diario do Para.
Assim sendo, para evitar que se derramasse sangue, houve necessidade de retirada para que a operacao pudesse ser retomada com a seguranca necessaria, o que nao poderia ser dito ha epoca por razoes de sigilo e seguranca.