domingo, 19 de abril de 2009

Guerra civil.

Isso é o que teremos, e aparentemente o que quer o MST no Pará.
Aliás, isso é o que prega o MST a muito tempo, quando fala em revolução do proletariado, termo arcaico e sem sentido no mundo de hoje.
No mundo de hoje, em que pesem os erros do capitalismo, que condenou e condena bilhões a pobreza cronica para que poucos possam comprar bolsas e paletós de grifes milionárias, existe a democracia, banguela, coxa, mas democracia, e deve ser respeitada, bem como as lei do País.
Para estes falsos revolucionários, e em muitos casos falsos sem-terra, pois acompanho, em andanças por este Estado, a reforma agrária que está sendo feita, e sei, por experiência, não de ouvir falar, que grande parte dos assentados não são sem-terra, mas cidadãos urbanos, com casa e meios de sobrevivência fora do campo, que procuram terras grátis no INCRA, e que muitos assentados não moram ou ficam nos assentamentos, mas comercializam o lote, transformando um direito legítimo, o da terra, em pura sacanagem de diretores e chefes do movimento, para justificar uma "luta continuada" pela terra.
O ataque armado de ontem, 18/04, a fazenda do grupo Opportunity, é mais uma prova da total e irrestrita falta de respeito a sociedade deste grupo, que tem cometido crimes cada vez mais bárbaros, com a morte de seguranças e agora a tomada de reféns com intuito de servirem de escudo humano aos atacantes, pratica utilizada por Sadam Hussein em Bagdá.
O uso de crianças e mulheres nas tomadas de fazendas e outros locais, aliás é pratica comum a este grupo, que mostra assim seu nível de respeito pela vida de seus próprios membros, no afã de criar novos mártires na luta pela terra.
Se não houver uma posição firme das autoridades podem esperar uma guerra no campo e nas cidades, para muito breve, na qual todos perderão, mas principalmente os que realmente precisam da terra para produzir.

Nenhum comentário: